terça-feira, 4 de setembro de 2012

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL. ABUSOU DA COMIDA?


Quem nunca saiu da dieta e cometeu um abuso calórico? São muitas as tentações como churrasco, cerveja, petiscos, doces, e não resistimos à tentação. Mas logo depois do abuso e de suas conseqüências vem o arrependimento.
Mas não adianta se desesperar e achar que tudo está perdido. Segundo especialistas, o melhor a fazer é voltar a ter uma alimentação saudável e equilibrada e praticar exercícios físicos. Ficar em jejum, reduzir muito as calorias ingeridas ou tentar essas dietas milagrosas de desintoxicação não resolve nada, muito pelo contrário, essas atitudes só prejudicam.
O segrego é comer várias vezes ao dia, mas em pequenas quantidades. O fracionamento das refeições faz com que o organismo aproveite melhor os nutrientes dos alimentos. Essa atitude também contribui para a diminuição de peso, pois quanto mais o organismo trabalha para digerir os alimentos, mais calorias ele queima.
Outra dica é consumir alimentos leves e de fácil digestão como peixes, saladas, cereais integrais e, principalmente, frutas, verduras e legumes. Ao tomar um cafezinho ou um suco, prefira sempre o uso de adoçantes. Prefira sempre um suco de frutas naturais ao invés de um refrigerante. Os refrigerantes não têm nenhum benefício para a saúde, além de conterem muito gás, o que acaba dificultando a digestão. Nunca esquecer de beber bastante água durante o dia. Evite sempre o consumo de alimentos ricos em gordura como frituras, lanches do tipo fast food e alimentos industrializados.
Esses alimentos, além de serem altamente calóricos, são de difícil digestão. Além dos cuidados com a alimentação, a prática de atividade física também é essencial para se recuperar dos abusos cometidos. Dê preferência às atividades aeróbicas como: corrida, caminhada, bicicleta que “aceleram” o metabolismo e favorecem a queima de gordura e calorias. 

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL



Uma alimentação saudável é aquela que tem todos os alimentos que necessitamos. Deve respeitar as preferências individuais e valorizar os aspectos culturais, econômicos e regionais. Assim, é importante que seja saborosa, colorida e equilibrada.
Uma alimentação saudável é fator importante para a saúde e conseqüentemente para a qualidade de vida das pessoas, pois tem influência no bem estar físico e mental, no equilíbrio emocional, na prevenção de agravos à saúde e no tratamento de pessoas doentes. Portanto, deve ser adequada do ponto de vista nutricional, segura do ponto de vista da ausência de contaminação físico-química ou biológica e não oferecer riscos à saúde.
Para termos uma alimentação equilibrada com todos os nutrientes necessários ao pleno crescimento e desenvolvimento físico e para a manutenção da saúde, é preciso variar os tipos de alimentos, consumindo-os com moderação.
Nutrientes são todas as substâncias químicas que fazem parte dos alimentos e que são absorvidas pelo organismo, sendo indispensáveis para o seu funcionamento.
Existem dois grupos principais de nutrientes:
1. Macronutrientes – são os carboidratos, as proteínas e as gorduras. O organismo precisa deles em maior quantidade.
Carboidratos
Fornecem a energia que precisamos para realizar nossas atividades do dia-a-dia, como andar, falar, respirar etc. São exemplos: arroz, açúcar, massas, batata, mandioca, cereais, farinhas e pães.
Proteínas
Constroem, “consertam” e mantém o nosso corpo, além de aumentarem a resistência do organismo às infecções. Todos os tecidos do corpo são formados por elas. São os principais componentes dos anticorpos e dos músculos. Quando a quantidade de proteínas adequada não é ingerida, o corpo utiliza a proteína muscular. São elas: animais (carnes bovinas, suína, frango, peixes, miúdos, ovos, leite, iogurtes e queijos) e vegetais (feijão, soja e derivados, castanhas, amendoim, amêndoa).
Gorduras
Nos fornecem energia. Algumas vitaminas precisam de gorduras para serem transportadas no nosso organismo. São: manteiga, óleos, azeite de oliva, margarina, gordura animal (presente nas carnes).
2. Micronutrientes – são necessários em pequenas quantidades, embora sejam muito importantes para o nosso organismo. São eles: vitaminas e minerais.
Fibras alimentares são substâncias que estão presentes nos alimentos. São essenciais para manter o bom funcionamento do intestino, para a mucosa intestinal e auxiliam no controle do diabetes e colesterol alto. Estão presentes principalmente nos vegetais (legumes e verduras), nas frutas, grãos integrais e leguminosas (feijões).
Para aumentar a quantidade de fibras na dieta, você pode:
  • Aumentar o consumo de frutas com casca.
  • Comer vegetais crus, diariamente.
  • Substituir refrigerantes por sucos de fruta natural.
  • Incluir feijão, soja, grão-de-bico, ervilha ou lentilha na alimentação diária.
  • Incluir cereais integrais, como arroz e pão.
Água é um nutriente essencial, que corresponde de 60 a 75% do peso do corpo. O seu consumo é garantido pela ingestão de água potável e ela também está presente na composição dos diferentes alimentos sólidos (principalmente verduras, legumes e frutas) e
líquidos (sucos de frutas e vegetais e leite, por exemplo). O ideal é ingerir de 8 a 10 copos por dia.
As funções da água são:

  • Ajudar no bom funcionamento dos rins, coração, intestinos, estômago, fígado e músculos.
  • Auxiliar na digestão, absorção e excreção.
  • Regular a temperatura do corpo.
  • Transportar os nutrientes do intestino para o sangue.

  • Cada um dos nutrientes tem uma função especial no organismo e são encontrados em diferentes quantidades nos alimentos. A necessidade de nutrientes e de energia proveniente dos alimentos varia de uma pessoa para outra, de acordo com o sexo, a idade, o peso, a altura, a atividade física e a condição de saúde.
    Calorias são as quantidades de energia encontrada em cada alimento, que vai ser utilizada pelo corpo para a manutenção de suas funções e atividades. Uma alimentação que fornece mais calorias do que o organismo gasta em suas atividades diárias, pode levar ao excesso de peso e obesidade (acúmulo de gordura no organismo), assim como uma alimentação que fornece menos calorias que o necessário para a manutenção das atividades orgânicas e físicas pode levar à perda de peso (magreza ou desnutrição).
    O alimento também é uma fonte de prazer, e isso deve ser levado em conta quando se pensa numa alimentação saudável, resgatando as culturas e valores alimentares, dando preferência aos alimentos regionais e de época.

    domingo, 2 de setembro de 2012

    POUCO PROTEÍNA = MUITA GORDURA CORPORAL


    Segundo um novo estudo, pessoas que consomem constantemente mais calorias do que queimam por dia perdem massa muscular e acumulam gordura corporal mais facilmente se suas dietas contêm poucas proteínas e muita gordura e carboidrato.

    A pesquisa incluiu 25 pessoas que viveram em um centro de pesquisa cuidadosamente controlado por até três meses, se exercitando muito pouco.

    Em dois desses meses, todos os homens e mulheres intencionalmente comeram cerca de 1.000 calorias por dia a mais do que o necessário para manter seu peso, mas consumiram quantidades diferentes de proteínas.

    Pessoas designadas para uma dieta de baixa proteína ganharam cerca de metade do peso do que aquelas que fizeram uma dieta padrão ou de alta proteína – mas ganharam uma porcentagem muito maior de gordura corporal, em vez de massa corporal magra, que inclui músculos.

    No grupo de baixa proteína, aproximadamente 90% das calorias extras por dia foram armazenadas 
    como gordura corporal, enquanto que nos outros grupos, apenas 50% das calorias adicionadas tornaram-se gordura, e a maior parte do restante foi queimada.

    Pessoas que fizeram a dieta de baixa proteína perderam uma média de 0,68 quilos de massa magra, enquanto as pessoas que fizeram dieta normal e de alta proteína ganharam cerca de 2,5 a 3,5 quilos, respectivamente.

    Os participantes do estudo eram saudáveis e relativamente jovens (entre 18 e 35 anos), e embora alguns estavam com sobrepeso, nenhum era obeso.

    Antes do experimento com a proteína começar, cada um gastou cerca de 2 a 3 semanas com pesquisadores para identificar a ingestão diária de calorias que mantém seu peso atual. Os pesquisadores desencorajaram os participantes a se exercitar.

    Na segunda fase do estudo, os participantes foram aleatoriamente designados para uma das três dietas com níveis diferentes de proteína e começaram a comer mais que o necessário. Os cientistas acompanharam o peso corporal e o número de calorias queimadas. A cada duas semanas, os pesquisadores também mediram a massa corporal gorda e a magra usando um tipo de raio-X.

    Pessoas no grupo de baixa proteína ganharam cerca de 3,18 quilos, em média, comparado a 5,9 quilos no grupo de proteínas normais e 6,35 quilos no grupo de alta proteína. Todos os três grupos ganharam mais ou menos a mesma quantidade de gordura corporal, mas apenas o grupo de baixa proteína realmente perdeu massa muscular.

    As descobertas desmascaram uma teoria de décadas, apoiada por uma pesquisa mais recente, que as dietas de baixa ou de alta proteína podem lutar contra o ganho de peso, enganando o corpo para “dispensar” o excesso de calorias sem armazená-las.

    “Você não engana a natureza através da adição ou diminuição de proteína. Não há como enganar os processos metabólicos que armazenam o excesso de calorias como gordura”, explica o autor do estudo, Dr. George A. Bray.

    Os resultados sugerem também que o consumo mínimo de proteínas que as autoridades de saúde atualmente recomendam – nos EUA, 46 gramas por dia para mulheres, e 56 gramas por dia para homens – podem não ser suficiente para manter a massa muscular em algumas pessoas.

    Os participantes do estudo precisaram consumir, pelo menos, 78 gramas de proteína por dia para evitar perda muscular.

    David Heber, diretor do Centro para Nutrição Humana da Universidade da Califórnia em Los Angeles, diz que a maioria das pessoas deve consumir cerca de 20% de suas calorias totais em proteína.

    Em comparação, os três grupos do estudo tiveram cerca de 5%, 15% e 25% de suas calorias provenientes de proteínas; as pessoas na dieta de baixa proteína comeram apenas 47 gramas de proteína por dia.

    Bater a meta de 20% não exige uma dieta rica em gordura e proteína, no entanto. Ao confiar em alimentos com baixo teor de gordura, mas muita proteína, como carnes brancas, peixes de mar, iogurte e queijo cottage desnatado, as pessoas podem obter proteína suficiente e permanecer dentro de seu orçamento de calorias. “A proteína ajuda a controlar o apetite e manter massa corporal magra”, diz Heber.

    No final do estudo, pessoas que tinham comido dieta normal ou alta em proteína queimaram mais calorias enquanto seus corpos estavam em repouso, enquanto o gasto calórico em repouso permaneceu o mesmo para o grupo de baixa proteína.

    Segundo pesquisadores, o corpo gasta mais calorias quando constrói músculo do que quando armazena gordura.

    Pessoas nos Estados Unidos e outros países industrializados tendem a comer uma dieta rica em gordura e carboidratos e pobre em proteína, e os resultados mostram que consumir em excesso essa dieta leva as pessoas a ganhar gordura.

    Além de perder peso, as pessoas que estão com sobrepeso ou são obesas devem consumir proteína adequada e se concentrar em melhorar a sua proporção de gordura corporal para massa muscular magra.

    A quantidade adequada de proteínas é cada vez mais importante à medida que envelhecemos, porque as pessoas tendem a perder massa muscular à medida que ficam mais velhas.

    David Heber, diretor do Centro para Nutrição Humana da Universidade da Califórnia em Los Angeles

    sábado, 1 de setembro de 2012

    MUDANÇAS NA SOCIEDADE CAUSARAM AUMENTO DA OBESIDADE NO BRASIL

    Economia levou a novos hábitos na alimentação e na atividade física.
    Veja dicas simples para comer menos em cada refeição.

    Do G1, em São Paulo

    A obesidade é um problema crescente no Brasil. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostram que 50,1% dos homens brasileiros com mais de 20 anos estão acima do peso; entre as mulheres, o número é de 48%. São considerados obesos 12,4% dos homens e 16,9% das mulheres.

    Na década de 1970, os números eram bem mais baixos. Apenas 18,5% dos homens e 28,7% das mulheres estavam acima do peso, na mesma faixa etária, e também segundo o IBGE. Por outro lado, 10% da população tinha déficit de peso em 1975, contra 2,7% em 2009.
    Está claro que o desafio do país mudou. Se 40 anos atrás a preocupação era com a desnutrição, hoje é a obesidade que mais ameaça a saúde dos brasileiros. Isso é reflexo de uma mudança cultural. O consumo de alimentos mudou bastante. A tabela ao lado mostra quanto de alimento cada pessoa compra por ano para sua casa.
    Pesquisas mostram também que a obesidade está crescendo mais entre nas camadas mais pobres da população. Nos anos 1970, as pessoas com excesso de peso e obesos eram mais comuns entre os mais favorecidos. Hoje, a situação já é totalmente inversa.

    É uma característica típica dos países mais desenvolvidos, e uma das causas é o aumento do poder de consumo da classe C. Outra mudança importante foi o êxodo rural. O Brasil tinha mais pessoas trabalhando na roça, queimando calorias, e hoje tem mais gente nas cidades, com empregos que exigem menos esforço físico.

    Outra consequência das mudanças na sociedade é o avanço da obesidade entre os mais novos – um terço das crianças com entre cinco e nove anos está acima do peso, ainda segundo o IBGE. Não há mais espaço para se brincar na rua porque as cidades cresceram muito. Os espaços para atividade física estão nos condomínios de luxo e não nos bairros mais pobres. O resultado são crianças mais sedentárias.

    A tudo isso se somam os hábitos alimentares, que também mudaram. Alimentos, mais gordurosos, como sanduíches e pizzas, entre outros, ganharam espaço na mesa do brasileiro, e também acarretam ganho de peso.















    Dicas
    É possível adquirir hábitos alimentares mais saudáveis mesmo com a rotina da sociedade moderna, como mostrou o Bem Estar desta segunda-feira (30). O programa teve a participação do sanitarista Nelson Arns, da nutricionista Lara Natacci e do ginecologista
    José Bento.

    A primeira dica apresentada pelos especialistas é sempre preparar a mesa. Enquanto você coloca toalha de mesa, talheres, pratos, copos e arranjos, passa o tempo e a fome diminui.
    Comer um pouco antes da refeição também ajuda. Uma pesquisa americana confirma que uma maçã 15 minutos antes da refeição reduz a quantidade de calorias ingeridas. A maçã é especialmente recomendada porque é muito rica em pectina, uma fibra que dificulta a absorção de gordura e açúcares – outras frutas, como o mamão e o abacaxi, têm a substância em menor quantidade.
    Alimentos ricos em água aumentam a sensação de saciedade, o que é uma boa dica para comer menos. Ensopados e cozidos fazem diminuir o exagero nas refeições. Na sobremesa, melão e melancias são boas pedidas, assim como a gelatina. Fibras também têm o mesmo efeito, e por isso os alimentos integrais são considerados melhores.
    Outra dica que os médicos sempre dão é comer de três em três horas. Isso reduz a produção da grelina – o hormônio da fome – e faz com que você coma menos na hora das principais refeições.
    Um cochilo antes da refeição também pode ser a solução para comer menos. O cansaço também provoca uma falsa sensação de fome, como se o corpo precisasse de uma fonte de energia. Então, a pessoa acaba procurando alimentos com absorção mais rápida, como carboidratos e açúcares.
    Em uma enquete feita pelo site do Bem Estar, 36% dos leitores disseram que já procuram seguir a dica de comer de três em três horas, mas que 33% só fazem três refeições ao dia.






    sexta-feira, 31 de agosto de 2012

    CUIDE BEM DE VOCÊ MESMO


    Quando falamos em estilo de vida saudável, a maioria das pessoas se lembra de cuidar da saúde, da alimentação e procura fazer exercícios físicos, mas é difícil alguém se lembrar de ter uma nova postura e aderir a um comportamento que previna doenças. E ao contrário do que muitos imaginam, incorporar hábitos saudáveis não significa deixar de fazer as coisas boas da vida. Cada pessoa pode encontrar um ponto de equilíbrio em seu estilo de vida, em que prazer e promoção da saúde estejam em harmonia.

    É o caso de Antonio Carlos Pereira da Cunha, o Carlão, que achava que tinha pressão alta, mas não tinha consciência do tamanho do problema. Foi preciso acontecer algo sério para que houvesse uma mudança no estilo de vida de Carlão. Conheça a história dele.

    A história do Carlão mostra que, muitas vezes, a gente só começa a se cuidar depois que algo mais grave acontece. Algumas pessoas sentem que estão com um problema, mas evitam saber o que está acontecendo de verdade – não vão ao médico, por exemplo. Aí o problema se agrava e a pessoa pode perder a oportunidade de se cuidar antes que a situação fique mais séria.

    Hábitos preventivos são importantes e trazem uma sensação de segurança, proteção e tranquilidade. E isso vale no seu ambiente de trabalho também. Por exemplo, ao usar Equipamentos de Proteção Individual (EPI) você previne acidentes de trabalho, que representam sérios riscos à sua saúde.

    Veja alguns exemplos de como cuidar de você no dia a dia:

    → Se sua rotina está estressante, seja criativo e reorganize sua vida.

    → Cumprimente seus colegas com um sorriso no rosto e procure se relacionar bem com todos à sua volta.

    → Brinque com seus filhos.

    → Procure o médico da sua empresa para saber os exames adequados ao seu perfil e à sua faixa etária.

    → Cuide de sua postura corporal durante as atividades do dia a dia.

    → Faça intervalos regulares entre as tarefas. A NR 17, do Ministério do Trabalho e Emprego, dispõe sobre o assunto

    → Aproveite o fim de semana para relaxar e se divertir com a família e os amigos.

    → Resolva problemas pendentes com as pessoas queridas. Guardar mágoa não é bom para a saúde.

    → Melhore seu condicionamento físico, isto é, treine seu corpo para que ele fique em forma.
    → Fique de olho no seu peso.

    → Procure dormir bem. 

    quinta-feira, 30 de agosto de 2012

    ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL É VIDA


    Comer é bom demais, não é? É durante as refeições que as pessoas adicionam sabor às suas vidas e experimentam um momento relaxante. Mas a qualidade da alimentação é um fator muito importante para obter um estilo de vida saudável. É preciso estar atento para que ela seja balanceada e não traga malefícios ao corpo e à saúde. Evitar gorduras, comer frutas e legumes (alimentos ricos em fibras) são iniciativas que ajudam a manter seu organismo funcionando bem.

    Pequenas mudanças, como adicionar mais uma porção de frutas e de verduras ao seu dia a dia, fazem a diferença e as vantagens são muitas! Ao ingerir frutas e verduras diariamente, por exemplo, você adquire mais disposição para começar a praticar exercícios e, de quebra, ainda pode diminuir os riscos de desenvolver certas doenças como hipertensão, obesidade e diabetes.

    Os requisitos básicos de uma alimentação saudável são: variar os alimentos, comer moderadamente e equilibrar os nutrientes. Para aplicá-los no seu dia a dia, você pode seguir algumas sugestões:

    → Não pule o café da manhã. Quando você não toma o café da manhã, mais tarde, durante o dia, você acaba compensando o que não comeu e ingere alimentos que tem um teor mais alto de gordura.

    → Durante as refeições, fique em um ambiente tranquilo e procure fazer uma coisa de cada vez. Evite, por exemplo, ver televisão, falar no telefone, ler, etc.

    → Coma salada antes de encher o prato com outros alimentos. Isso fará com que você não tenha tanta fome quando for consumir os pratos quentes.

    → Use menos óleo quando preparar os alimentos. Se puder, dê preferência ao uso de óleos vegetais, como óleos de soja, canola e milho. Se preferir azeite de oliva, utilize-o frio, pois aquecido ele perde suas propriedades nutricionais.

    → Prefira comidas grelhadas, cozidas ou assadas, e tente não consumir frituras ou consumi-las no máximo uma vez por semana.
    → Coma peixe uma ou duas vezes por semana.

    terça-feira, 28 de agosto de 2012

    QUEM SÃO OS DONOS DO CARDÁPIO INFANTIL?


    Atraídas por propagandas fascinantes que prometem um mundo de sonhos em um pacote de salgadinhos ou um pirulito, por brindes-brinquedos e pelas intermináveis coleções, as crianças se tornaram as principais vítimas desses alimentos e passaram a influenciar nas compras de toda a família. Quais as conseqüências de seguirmos ao sabor do vento das grandes corporações fabricantes de alimentos? E de não termos controle sobre a publicidade dirigida ao público infantil? O artigo é de Noemia Perli Goldraich.

    Noemia Perli Goldraich (*)
    Há 40 anos trabalho como Nefrologista Pediátrica. Não recordo de ter identificado, antes dos anos 90, um único caso de pressão alta em criança que não estivesse relacionada a algum problema grave como doença nos rins, nas artérias renais, na aorta ou a tumores raros. Pressão alta era uma doença de adultos. Era! 

    Infelizmente, na última década, mais crianças passaram a sofrer de hipertensão arterial, uma doença crônica, isto é, que se arrasta por toda a vida e que necessita de medicação continuada. E qual a causa dessa repentina mudança? Múltiplos fatores podem causar a pressão alta mais comum - também chamada de hipertensão arterial essencial - mas os principais são a combinação de obesidade e ingestão de quantidades excessivas de sal na alimentação. 

    Antes de seguir em frente, é preciso que se diga que a pressão alta não é um probleminha qualquer. É fator de risco importante para infarto do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais (os derrames cerebrais), entre tantas outras consequências. E o resultado da obesidade iniciada na infância é o aparecimento de hipertensão arterial em crianças e adolescentes, de diabetes melito, doenças vasculares como infarto do miocárdio, tromboses, derrames cerebrais e todas as suas complicações. 

    Bem, mas não é de hoje que o sal está presente na alimentação humana. Então, por que agora estaria prejudicando também as crianças? O problema não é exatamente o sal, mas sim o sódio presente nele e é esse último que causa o aumento da pressão. É aí que entram os alimentos industrializados ou altamente processados. Há muita diferença na quantidade de sal (cloreto de sódio) colocado numa refeição cotidiana preparada em casa e os tais produtos industrializados. Nestes, o sódio está presente, além do sal, na estrutura dos conservantes e aromatizantes, usados para aumentar o período de validade ou para realçar o sabor, resultando em quantidades exageradamente grandes de sódio. 

    Nesse contexto, é preciso considerar que os hábitos alimentares dos brasileiros mudaram significativamente nos últimos anos. Saímos do feijão, arroz e bife para as comidas congeladas, as pré-prontas, os salgadinhos, os biscoitos e refrigerantes. Atraídas por propagandas fascinantes que prometem um mundo de sonhos em um pacote de salgadinhos ou um pirulito, por brindes-brinquedos e pelas intermináveis coleções, as crianças se tornaram as principais vítimas desses alimentos e passaram a influenciar nas compras de toda a família. Sem entender o que leem ou sem ler o que informam os rótulos, os pais também se seduzem pelos coloridos sinais de adição a anunciar + ferro, + cálcio, + vitaminas. Na verdade, estão comprando gordura, sal e açúcar, crentes de que seus filhos estão sendo bem alimentados. É isso mesmo. Em geral, as fantásticas embalagens coloridas contêm muita caloria e baixíssimo valor nutricional. 

    Estudos que vem sendo amplamente divulgados pelo Ministério da Saúde apontam que o brasileiro está ingerindo mais que o dobro de sal da quantidade diária recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 5 gramas, o que equivale a uma colher de chá. O brasileiro, em média, está consumindo 12 gramas ao dia, o equivalente a uma colher de sopa. Muitos produtos que hoje fazem parte da dieta usual de crianças contêm quantidades exageradas de sal, sem que os pais percebam o perigo. Você sabe que um pacote de massa instantânea pré-cozida tipo miojo contém 5g de sal, que é a quantidade máxima diária recomendada para um adulto? Haja rins para dar conta!

    Pesquisa publicada neste janeiro por um grupo da Filadélfia, no American Journal of Clinical Nutrition, uma importante revista da área, mostrou a relação entre o desenvolvimento da aceitação do gosto salgado e uma alimentação complementar, administrada a bebês, contendo amido (batatas, arroz, trigo, pão, bolachas). Foram comparados dois grupos de lactentes: um recebeu alimentação complementar com amido e o outro só comeu frutas em complemento ao leite. A aceitação para o gosto salgado já estava presente aos seis meses nos lactentes alimentados com amido e ausente nos que receberam só frutas. Os lactentes do primeiro grupo apresentaram maior probabilidade de lamber o sal da superfície dos alimentos na pré-escola, bem como de comer sal puro. Assim, segundo a pesquisa, experiências alimentares bem precoces (primeiros meses de vida) exercem um papel muito importante em moldar a resposta ao gosto salgado de lactentes e pré-escolares. 

    Sabemos que a formação do hábito alimentar se dá desde a gestação até cerca de dois anos de idade. E uma vez consolidado o padrão de gosto, fica difícil mudar. A isso, é preciso associar o padrão de uma infância sedentária em frente à televisão, computador e vídeo games. O resultado tem sido a obesidade. Dados do IBGE mostram que o excesso de peso e a obesidade são encontrados com grande frequência, aos cinco anos de idade, em todos os grupos de renda e em todas as regiões brasileiras. 

    Houve um salto no número de crianças de 5 a 9 anos com excesso de peso ao longo de 34 anos: em 2008-2009, 34,8% dos meninos estavam com o peso acima da faixa considerada saudável pela OMS. Em 1989, este índice era de 15%, contra 10,9% em 1974-75. Observou-se padrão semelhante nas meninas que, de 8,6% na década de 70, foram para 11,9% no final dos anos 80, e chegaram aos 32% em 2008-09.

    O tempo de exposição à mídia também vem aumentando. Em média, as crianças ficam mais de 5 horas diárias em frente à TV, tempo superior ao permanecido na escola, que é de 4h30min. Além disso, o padrão das crianças de hoje é acessar varias mídias ao mesmo tempo e em quase todas há inserção de propaganda, ou seja, as crianças ficam expostas a um bombardeio mercadológico. Estudo feito pela Universidade de São Paulo, em 2007, mostrou que 82% dos comerciais televisivos sugeriam o consumo imediato de alimentos ultraprocessados, 78% mostravam personagens ingerindo-os no ato e 24% dos alunos expostos a tais mensagens apresentaram sobrepeso ou obesidade. Já um levantamento realizado pelo Ministério da Saúde em 2009 identificou que apenas 25% das crianças entre 2 e 5 anos e 38% das crianças entre 5 e 10 anos consomem frutas, legumes e verduras. Guloseimas como balas, biscoitos recheados, refrigerantes e salgadinhos ocuparam o espaço de refeições principais. 

    E a água? De repente esse bem essencial ao bom funcionamento do corpo humano foi sendo esquecido. Em creches, escolas e hospitais é comum não encontrarmos bebedouros. A água não está franqueada justamente a quem deveria receber estímulo constante para ingeri-la. O estímulo está focado nos sucos industrializados e nos refrigerantes. 

    E agora, já podemos responder quem são os donos do cardápio das nossas crianças? E quais as conseqüências de seguirmos ao sabor do vento das grandes corporações fabricantes de alimentos? E de não termos controle sobre a publicidade dirigida ao público infantil? 

    Se o que queremos para nossas crianças não é um futuro de obesos desnutridos, precisamos tomar as rédeas da situação e já. A informação continua sendo a chave-mestra e, pais, educadores e profissionais da saúde precisam saber identificar o que está escrito nos rótulos.

    Se tomamos tantas medidas para a identificação de pessoas que entram nas nossas casas e nas escolas, porque não adotamos estes mesmos cuidados antes de permitir a entrada de substâncias no nosso organismo e das nossas crianças? Nunca é demais lembrar que bons hábitos alimentares começam a ser transmitidos na vida intra-uterina, que criança até dois anos não deve ser exposta ao sal e que não se deve colocar açúcar em chás e mamadeiras de bebês. Muito menos achocolatados, que contém açúcar e gordura em excesso. 

    Seguindo orientações da OMS, estão surgindo políticas públicas para redução do sal nos alimentos industrializados, assim como campanhas de esclarecimento ao público. Foram identificadas ações em 38 países, sendo a maioria na Europa. Já o Brasil recém está iniciando algumas medidas nessa área. Em janeiro deste ano, a Anvisa fez recomendações não obrigatórias para a redução, até 2014, em 10% no conteúdo de sal do pão francês. 

    Também em países europeus, há regras rígidas em relação à propaganda dirigida a crianças. Em terras nativas, dispensam-se comentários. Felizmente a sociedade começa a dar sinais de reação. 

    Acreditando que um outro mundo é possível, que tal a gente sonhar com uma sociedade em que a saúde das nossas crianças esteja acima dos interesses das megacorporações? 

    (*) Noemia Perli Goldraich é doutora em Nefrologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), pós-doutora em Nefrologia Pediátrica pela Universidade de Londres, professora-associada do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFRGS, nefrologista pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e coordenadora do Núcleo Interdisciplinar de Doenças Crônicas na Infância da Pró-Reitoria de Extensão da UFRGS.

    segunda-feira, 27 de agosto de 2012

    ALIMENTOS QUE AUXILIAM NA REDUÇÃO A GORDURA ABDOMINAL!!

    Carotenoides ajudam a afastar males que rondam a barriga avantajada.

    Investir em alimentos ricos nessas substancias pode barrar um conjunto de problemas que incluihipertensão, abdomens saliente, resistência à insulina e colesterol ruim nas alturas – em bom português, é a temida síndrome metabólica. Foi o que descobriram pesquisadores do Centro Médico da Universidade Utrecht, na Olanda. “Observamos o beneficio principalmente em relação aobetacaroteno e ao licopeno, que tingem os alimentos com tons de laranja e vermelho, respectivamente, detalha a autora, Ivonne Sluijs.

    Boas Fontes de Licopeno – Ele é encontrado em doses generosas no tomate, na melancia e na goiaba.







    Boas fontes de betacaroteno – Aposte na cenoura, na abóbora e na manga.


    domingo, 26 de agosto de 2012

    ALIMENTOS RICOS EM CAROTENOIDES GARANTEM BRONZEADO SAUDÁVEL


    Pigmentos naturais são antioxidantes e reduzirem risco de doenças


    Carotenoides são pigmentos naturais amplamente encontrados na natureza, responsáveis pela coloração que vai do amarelo ao vermelho. Eles estão presentes em algumas espécies vegetais (flores, frutas, verduras e raízes), na corrente sanguínea e em tecidos humanos e de outros animais. Entre suas funções estão a absorção de luz, atividade antioxidante, diminuição do risco de doenças degenerativas e câncer. Entretanto, o que mais chama a atenção dos cientistas é a capacidade que alguns carotenoides apresentam de converter-se em vitamina A no organismo. 


    Existem aproximadamente 600 tipos de carotenoides, porém menos de 10% deles são precursores da vitamina A. O betacaroteno é o carotenoide mais ativo e de maior bioconversibilidade no organismo humano. Como a cenoura, vários outros alimentos apresentam essa substância, um antioxidante que quando transformado em vitamina A age ativamente na recuperação da pele e auxilia na formação de melanina, pigmento responsável por conferir o aspecto bronzeado

    Alimentos ricos em carotenoides garantem bronzeado
    Comer alimentos ricos em carotenoide, também presente na batata-doce, abóbora, beterraba, mamão papaia, manga, brócolis e espinafre, favorece um bronzeamento mais rápido. Estes alimentos devem ser consumidos em grandes quantidades (de 15 a 25mg por dia), o que equivale a duas cenouras e um mamão papaia. Mas, também é possível recorrer às cápsulas complementares, que devem ser receitadas por um médico. Além disso, incluir no cardápio alimentos ricos em vitamina C, como acerola, limão, kiwi e laranja, também ajuda a combater os radicais livres responsáveis pelo envelhecimento da pele. 


    Para saber se você está ingerindo quantidades suficientes de betacaroteno, observe as palmas das mãos. Se estiverem amareladas, é sinal de acúmulo da substância. Os carotenoides também tendem a se depositar em áreas mais oleosas do corpo, como a testa e as costas. Em quem tem a pele muito clara há o risco de surgir um tom amarelado artificial. Já nas pessoas morenas, a coloração produzida pelo nutriente tende a dar um aspecto dourado. Para o estoque na pele diminuir e a coloração desaparecer basta interromper a ingestão. Mas, não se preocupe, pois este pigmento não apresenta efeito tóxico no caso de uma superdosagem quando consumido em excesso. O organismo só irá sintetizar o betacaroteno em vitamina A quando for necessário. 

    Segundo o nutricionista, Marco Dias Leme, receitas que apresentam os alimentos ricos em carotenoides já triturados, ou em forma de purê ou de suco, tendem a proporcionar uma absorção mais ligeira. Mas, para que haja resultado satisfatório no bronzeado, é preciso uma ingestão continuada e anterior à exposição ao sol. 


    As sugestões para refrescar os dias quentes de verão são: suco de mamão com laranja e cenoura, suco de manga, de damasco ou ainda de laranja com beterraba.
     

    sábado, 25 de agosto de 2012

    ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA AJUDA A COMBATER ENVELHECIMENTO DA PELE


    Aprenda como manter a pele rejuvenescida com dieta e hábitos saudáveis


    Não tem muito segredo. Você pode até prevenir alguns sinais de envelhecimento ou danos provocados por fatores externos à pele, mas só uma alimentação correta proporciona saúde e, consequentemente, viço e beleza. De nada adianta investir em cremes milagrosos, se não consumir nutrientes com ação antioxidante. "Zinco, selênio, vitaminas E e C, betacaroteno e licopeno (precursores da vitamina A) são alguns dos inimigos dos radicais livres", afirma o nutricionista Marco Dias Leme. 


    Produtos de origem animal e cereais integrais são boas fontes de selênio, segundo a Associação Brasileira de Medicina Biomolecular. O selênio é necessário para a produção de glutationa, que neutraliza os radicais livres que podem levar à deterioração do colágeno e elastina. De acordo com a instituição, o aumento dos radicais livres no organismo causa envelhecimento precoce, maior incidência de câncer e patologias cardiovasculares. A castanha do Pará é outra fonte rica em selênio e zinco, que melhoram a elasticidade da pele, ajuda na batalha contra infecções e auxiliam no crescimento de células. Além destes benefícios, o selênio melhora cabelos e unhas. 

    Alimentação equilibrada ajuda a combater envelhecimento da pele
    Radicais livres são moléculas liberadas pelo metabolismo do corpo com elétrons altamente instáveis que podem causar doenças degenerativas de envelhecimento e morte celular. Exercícios físicos intensos, exposição exagerada ao sol, cigarro e abuso de alimentos fritos e refinados são alguns dos responsáveis pelo excesso de produção dessas moléculas. Normalmente, os radicais livres são aniquilados rapidamente no corpo, o problema é quando há uma alteração na produção que não é absorvida pelo organismo. 


    Cereais integrais são alimentos carregados de vitaminas do grupo B, essenciais para o funcionamento normal da pele por estarem ligadas ao metabolismo e crescimento de novas células, ajudam no fortalecimento contra infecções e estresse e previnem descamação e rachaduras. Amêndoas e quinua são outras fontes deste grupo de nutrientes. Experimente adicionar as últimas ao preparo do feijão. Nas receitas à milanesa incorpore nozes, sementes moídas ou farelo de aveia no empanado. 

    Alimentação equilibrada ajuda a combater envelhecimento da pele
    Peixes de água gelada, como salmão, sardinhas, truta, anchovas e arenque, além do óleo de canola e a semente de linhaça são ricos em ácidos graxos essenciais (ômega 3 e ômega 6) que melhoram a pele, diminuindo a ocorrência de obstrução dos poros, reduzindo a produção de agentes inflamatórios e melhorando a elasticidade. Esses ácidos graxos são responsáveis por membranas saudáveis das células e impedem a entrada de substâncias nocivas. Auxiliam ainda na hidratação das células, o que ajuda a pele a manter o seu nível de umidade adequado, resultando num aspecto mais jovem. 


    Carne de frango é fonte de proteína magra, essencial para a formação do colágeno da pele. Além disso, a ave contém carnosina, substância que auxilia na prevenção de rugas. Já a vitamina A também auxilia no desenvolvimento das células da cútis e na manutenção da boa saúde das células, evitando o ressecamento da pele. 

    Alimentação equilibrada ajuda a combater envelhecimento da pele
    Os carotenóides licopeno (encontrado no tomate) e betacaroteno (encontrado na cenoura, abóbora, batata doce, damasco seco, brócolis e couve) são precursores da vitamina A. 


    O espinafre também é rico em vitamina K, que ajuda a circulação sanguínea, além de estar repleto de antioxidantes que retardam o envelhecimento. Esta vitamina, além da C, D, bem como a riboflavina, zinco, cálcio, magnésio e ferro, também está presente no chá verde. 

    A erva possui propriedades anti-inflamatórias e reduz o risco de danos causados pelos raios ultravioleta do sol, podendo prevenir o câncer de pele. A bebida fornece uma ampla gama de benefícios para a pele, incluindo o combate aos radicais livres. 

    Agora toda a hidratação e a absorção dos nutrientes necessários ao equilíbrio da pele só são garantidos com a ingestão adequada da quantidade de água: no mínimo dois litros por dia. Ela é essencial para hidratar o corpo, a pele e as fibras solúveis que ingerimos. Estas são responsáveis por estimular o trânsito intestinal e a eliminação de toxinas do organismo, impedindo que o seu acúmulo também seja refletido na saúde e beleza. 


    Além de apostar em uma alimentação rica em vitaminas, proteínas, fibras e líquidos (que fortalecem o organismo e neutralizam radicais livres), abandonar o hábito de fumar, praticar exercícios físicos, combater o estresse e garantir ao menos oito horas de sono por dia também são atitudes pró-juventude.
     

    sexta-feira, 24 de agosto de 2012

    ABANDONE 10 HÁBITOS QUE ENVELHECEM A SUA PELE


    Cigarro, estresse, poluição e açúcar favorecem rugas e flacidez


    Não tem mulher que não se preocupe com a aparência da pele. Com o passar do tempo, linhas de expressão, flacidez, rugas e falta de luminosidade passam a incomodar. Mas nem adianta gastar os tubos, literalmente, no mais revolucionário dos tratamentos estéticos ou no creme mais caro do mercado. Tudo isso perde força se você abre espaço para verdadeiros inimigos da saúde da sua pele. Cigarro, estresse e açúcar demais são alguns deles. A seguir, você confere quais são os outros maus hábitos que favorecem o envelhecimento precoce. Fique longe deles e rejuvenesça.  

    1.Tabagismo. Cada cigarro diminui a oxigenação da pele por 90 minutos! Imagine quem fuma mais do que um por dia. Resultado: a pele fica grossa e amarelada, por causa da nicotina, sem viço e opaca. Além de todos os problemas que causa à saúde, o cigarro também provoca distúrbios no metabolismo e acelera a perda de colágeno, células responsáveis por dar sustentação e elasticidade à pele, favorecendo a flacidez. "O ato de fumar provoca rugas ao redor dos lábios e ao redor dos olhos, já que o fumante fecha os olhos parcialmente para proteger os olhos da fumaça", explica a dermatologista Daniela Taniguchi.
    2.Estresse. O estresse emocional altera nossos hormônios, aumentando a liberação de corticoide endógeno e adrenalina, por exemplo. "Isso pode deixar a pele mais oleosa e acneica. O estresse também diminui nossas defesas, e a pele fica mais predisposta à doenças e infecções", diz a dermatologista Daniela Taniguchi. As mais comuns são herpes, alergias, erupção cutânea, psoríase e até vitiligo.
    3.Ignorar a poluição. "Os gases nocivos encontrados no ar poluído formam uma película de toxinas que acaba sendo absorvida pela pele, aumentando as reações de oxidação e formação de radicais livres que agridem a pele", explica a dermatologista Paula Cabral. A oxidação é um processo natural que acontece no organismo, mas que envelhece as células. O excesso de poluição oxida as células tanto da pele como do organismo todo. Por isso, para evitar essa reação, é importante proteger a pele diariamente, aplicando protetor solar, hidratante e fazendo a higienização para eliminar as impurezas.
    4.Beber pouca água. Um dos primeiros sinais da falta de água (desidratação) se dá na pele e nas mucosas. "Entre as células, temos um líquido intersticial que ajuda na sustentação da pele, entre outras funções. A falta de ingestão de água deixa a pele flácida e sem viço", explica a dermatologista Daniela Taniguchi. A pele perde o turgor, demorando para voltar ao seu estado natural, quando sofre uma distorção. Por exemplo, quando beliscamos a pele, ela logo deve voltar ao seu estado normal ao soltarmos. Se isso demora para acontecer, é sinal de que está desidratada e flácida. Além de deixar a pele hidratada e firme, beber água também favorece a excreção de toxinas, substâncias que prejudicam a pele. O recomendado é consumir pelo menos dois litros de água por dia.
    5.Não usar protetor solar. O excesso de exposição solar, e principalmente a falta de proteção solar, é a principal causadora do envelhecimento da pele e de câncer de pele. Para se ter uma ideia, a radiação solar é responsável por 80% do envelhecimento da pele exposta, principalmente nas peles mais brancas, que sofrem este processo precocemente. "A radiação solar é um potente oxidante celular. A radiação penetra na pele e provoca alterações diretamente no DNA das células e, indiretamente, provoca reações químicas que alteram o DNA e as fibras colágenas e elásticas", explica a dermatologista Daniela Taniguchi. De acordo com a especialista, apesar de o nosso organismo ter mecanismos de defesa e ação antioxidante, nem sempre isso é o suficiente para evitar essas reações. O resultado é o que chamamos de fotoenvelhecimento. Aparecem então, manchas, sardas, flacidez, pele áspera, aumento das rugas e, em alguns casos, câncer de pele. O FPS, para o dia a dia, nunca deve ser menor que 30 para rosto, colo, pescoço e mãos (regiões da pele mais sensível) e 15 para o restante do corpo.
    6.Consumo de açúcares e gordura. Em excesso, o açúcar é responsável por outro processo de envelhecimento celular chamado "glicação". "O açúcar se liga às proteínas da pele, como o colágeno, provocando a rigidez destas proteínas. Assim ela perde a função de elasticidade, deixando a pele flácida e com rugas", explica a dermatologista Daniela Taniguchi. Já a gordura em excesso fica acumulada no tecido subcutâneo de forma irregular, provocando gordura localizada e celulite.
    7.Falta de alimentação equilibrada, ricas em antioxidantes. "Uma dieta equilibrada, rica em vegetais, incluindo frutas diversas, leguminosas, cereais e hortaliças é a melhor proteção contra os radicais livres, inimigos da pele", explica a nutricionista Daniela Cyrulin. As substâncias ativas encontradas nestes alimentos são excelentes antioxidantes que neutralizam a ação destes radicais. Priorize alimentos ricos em: Vitamina C (laranja, limão, lima, acerola, caju, kiwi, morango, couve, brócolis, tomate), vitamina E (amêndoas, nozes, castanha do Pará, gema de ovo, vegetais folhosos), vitamina A (cenoura, abóbora, fígado, batata doce, damasco seco, brócolis, melão), bioflavonoides (frutas cítricas, uvas escuras ou vermelhas), entre outros nutrientes encontrados em alimentos frescos.
    8. Dormir mal. Sem sono adequado não existe reparo. Durante o sono, produzimos hormônios "rejuvenescedores", como a melatonina e o hormônio do crescimento. Estes hormônios são "calmantes" e reparadores. A falta de sono provoca estresse e não dá tempo para o organismo descansar. Resultado: pele sem viço e com olheiras.
    9. Sedentarismo. A prática de atividades físicas traz muitos benefícios para o corpo e para a pele. Melhora a circulação sanguínea da pele, melhora o metabolismo do organismo (evitando o processo de glicação), combate o estresse e melhora a qualidade do sono. Além disso, combate a flacidez, a celulite e a gordura localizada.
    10. Dispensar o hidratante. É necessário ter cuidados para proteger a pele das agressões externas, como o vento, o frio, a poluição e os raios solares. Um rosto bem hidratado apresenta uma boa elasticidade, já uma pele desidratada costuma apresentar mais flacidez e rugas. "O ressecamento pode ainda trazer consequências como dermatite e descamação", diz a dermatologista Paula Cabral. Com o envelhecimento, as glândulas sebáceas diminuem em número e tamanho, deixando a pele mais ressecada. "O ressecamento superficial da pele causa alergias e coceira, diminui a elasticidade da pele e agrava as rugas. Portanto, além de beber líquidos, a pele terá benefícios extras se for hidratada com cremes e loções", explica a dermatologista Daniela Taniguchi.

    quarta-feira, 22 de agosto de 2012

    Sete maneiras inusitadas para evitar linhas de expressão


    Dormir de barriga para cima e usar óculos são alguns dos hábitos que previnem rugas


    Você acha que só os cremes são capazes de evitar os sulcos e linhas finas que se formam no rosto, colo e pescoço? Saiba que os movimentos faciais carregados de tensão ou a posição que você dorme também contribuem para a formação de rugas. Ao fazer força na musculação, por exemplo, é comum contrair a face e colocar a tensão nos músculos errados. Além disso, algumas emoções ou um tique nervoso nos fazem franzir a testa, puxar a boca para baixo ou torcer o nariz.


    "O que piora as rugas e os sulcos são os movimentos involuntários e repetitivos", explica a especialista em ginástica facial Bartira Bravo, de São Paulo. E, sem que você perceba, sua pele vai ficando com uma fisionomia mais cansada. 

    Mas você não precisa deixar de se expressar para manter a pele lisinha. Basta evitar a sobrecarrega os músculos. Confira as dicas abaixo para aprender a fazer isso e deixar sua pele jovem por mais tempo.  

    Durma de barriga para cima


    Dormir com a cara enfiada no travesseiro ou até mesmo de lado, comprimindo a lateral do rosto, pode favorecer a formação de linhas de expressão. "Passar oito horas por dia, por vários e vários anos, na mesma posição causa as chamadas rugas de travesseiro" explica a dermatologista Maria Paula Del Nero, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

    Deitar-se de lado provoca a formação de sulcos no queixo e bochecha. "Isso explica porque algumas pessoas têm mais rugas de um lado do rosto", lembra a especialista. A região do colo e pescoço também sofre com essa posição, pois também há a sobrecarga da musculatura. Já dormir de bruços predispõe às marcas na testa. Principalmente em quem já tem a pele e a musculatura do rosto mais flácidas. 

    Dormir de barriga para cima e caprichar na hidratação dessas áreas garante que a pele acorde e permaneça lisinha. 

    Você precisa de óculos? 


    Você é daqueles que fica franzindo os olhos na frente do computador? Saiba que além de prejudicar sua visão esse hábito pode aumentar suas linhas de expressão. 

    "Quando você tem um problema de vista e não usa os óculos corretamente, a tendência é ajustar o ângulo de visão fechando as pálpebras e contraindo os músculos da face, principalmente da testa" explica Maria Paula. Com o tempo essas marcas se tornam permanentes. 

    A solução é bastante simples: basta consultar um oftalmologista, escolher os óculos ideais e parar de fazer careta. 


    Olha o sol! 


    As rugas pela falta de óculos de sol surgem da mesma maneira que as marquinhas pela falta de óculos de grau. "Nesse caso, as linhas de expressão tornam-se mais evidentes porque os músculos se tensionam para deixar os olhos semicerrados e protegidos da radiação solar", explica Bartira Bravo. 

    Comprar um óculos de sol de boa qualidade, que impede que você tencione seus músculos e protege seus olhos da radiação, já resolve o problema. 

    Pare de fumar 


    cigarro libera inúmeras substâncias que causam o envelhecimento precoce da pele. As toxinas liberadas na corrente sanguínea destroem as fibras de colágeno, responsáveis pela sustentação da pele.

    "Mas, além disso, fazer biquinho por muitos anos causa a formação de rugas ao redor da boca, típicas de fumantes", explica Maria Paula. 

    Essas linhas são causadas pela movimentação frequente da musculatura que contorna os lábios, e acaba deixando a pele marcada. "Cerca de 80% das pessoas que fumam acabam tendo essas rugas ao redor dos lábios", aponta a dermatologista.  

    Libere as tensões 


    A testa é um ponto em que a tensão é descarregada com frequência. "Essa emoção causa uma contração bastante intensa do músculo, capaz de deixar a pele marcada com o passar dos anos", explica Bartira Bravo. 

    Ao contrário, rir bastante promove uma contração mais leve da musculatura facial e ainda libera endorfinas, hormônio que dá vitalidade à pele. A ginástica facial também é aliada, pois tonifica a musculatura e evita rugas de flacidez. 

    Vá ao dentista 


    Uma mordida muito forte, causada por disfunções da articulação da mandíbula, pode cansar a musculatura facial com o tempo e causar a formação de rugas de expressão. "Nesses casos, a primeira coisa a fazer é procurar um dentista especializado, para depois tentar atenuar as marquinhas que você já tem", orienta Bartira.  

    Cuidado com os esforços 


    "Ao fazer algum movimento que demande um grande esforço, como a musculação ou o abdominal, é praticamente inevitável fazer uma careta. Se você faz isso com frequência, a pele tende a ficar com as marcas desse esforço", explica Maria Paula. "Apesar de ser um ato tanto quanto reflexo, ao criar a consciência do gesto, fica mais fácil impedi-lo", comenta a especialista.